De todas as mascaras,
De todas as faces,
De todos nós.
Ocultos dos olhos alheios.
Ocultos de nós mesmos.
Pensamentos!
Desejos!
Culpa!
Dor!
De tudo o que não queremos ser,
Do ser que não queremos ver,
Do que somos e não queremos crer,
Do que nos envergonha ter.
E o que somos nós?
Do que nos escondemos?
Por quê?
De quem?
Dos outros?
De nós mesmos?
De todas mascaras,
De todas as faces,
De todos nós.
Percebemos-nos assim seguros?
Invisíveis?
Intocáveis?
Por trás de todas as mascaras,
Ocultas as verdadeiras faces.
Tornamos-nos o que não somos,
Tornamos-nos a mascara...
...A fantasia!
...A mentira!
...A pessoa que gostaríamos de ser!
...O orgulho que queríamos ter!
E a verdade?
Então, quem de fato somos?
O tempo passa!
De todas as mascaras,
De todas as faces,
De todos nós.
A fantasia toma conta do real!
O que era mascara torna-se a face!
O ser que há ocultado na mascara,
No vento do tempo desvanece,
E face que brincava oculta na mascara se perde.
E nos perdemos no nosso engano,
E nos esquecemos de quem somos!
Tornamos-nos a personagem esculpida,
De todas as mascaras,
De todas as faces,
De todos nós.
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LuizFalcão