Tu és aquela que à noite
Ninas contra a dor do cativeiro
Aquele que vive de modo verdadeiro,
E por isso é castigado no açoite!
Tu és aquela que de dia
Ampara a criança ao caminhar,
Dando-lhe forças ao tropeçar,
Muita paz e alegria!
Tu és aquela que, maldita sejas
Nos antros e bordeis,
Acatas malandros e coronéis
Que com seus bafos de cerveja,
Suporta-lhes todo o fervor
E nunca és tratada com o devido valor!
feradapoesia