Ás vezes
Perdemos pedaços
Num sorriso baço
Perdemos amigos
Na estrada da vida
Nem sequer é comprida
Alguns se vão
Sem deixar marca no coração
Ás vezes chegam
Entram sem bater
Teimam em ficar
Esses são as pérolas
Que adoçam a vida
Ás vezes somos felizes
Igual a petizes
Brincando ao eixo
Ás vezes deixo
Descair o sobrolho
Outras me encolho
E calo a palavra
Ás vezes a safra
É pequena demais
Outras vezes inunda
Os anseios olvidos
Nessa altura os sentidos
Ficam alerta
Repuxam memórias
Algumas histórias
O tempo pára
Outras vezes avivam
Ambições submersas
Nessas
Nem me atrevo a falar
E para acabar
Ás vezes escrevo a eito
O que me salta do peito
Transmito ilusão
Esta a minha ambição
A maior por enquanto
Elevar um manto
De ilusões
E quem sabe
Suavizar alguns corações.
Antónia Ruivo![Open in new window](https://4.bp.blogspot.com/-vfsXMRk01Wo/TvDRKqLVIiI/AAAAAAAACnI/j07ApkpYz0E/s1600/Cart%25C3%25A3o+de+Natal.jpg)
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...