Tu és aquela que, ferina,
Arranhas meu coração,
E ao saberes que é tua minha razão,
Mais, mais e mais me fascinas!
Tu és aquela que à luz noturna
Cavalgas em minha quimera,
Transformando em primavera
Toda a agonia da aventura!
Tu és aquela, sim,
Que tomaste conta de mim,
E querendo-te chamo-te princesa,
Mas, nas calmas da madrugada,
Vais embora calada.
Mas quero-te mesmo assim, Tigresa!
feradapoesia