Analisem as verdades
Examinem as divergências
A realidade é mera coincidência?
A vida desaparece no instante que se inspira
O Homem mente, renega é inconseqüente?
Alaga-se o Amazonas, verdes e calados rios bracejam.
Alados e tremores de terras, cios, pios e chios.
Os mares abraçam o predatório óleo, o petróleo.
Comem-se mercúrio, urânio e outros têm fome.
Rezamos, urinamos, caçamos carne da morte alheia,
Selvagens predadores de penas, pernas e senhas.
Corro para ter substâncias mentais suficientes ao esquecimento...
Tem as drogas e sou a bossa da vaca que alimenta a plantação.
Música aos ouvidos entre tantos fatigados e feridos,
Um azul blues ao fundo...
O velho fim do Ano gera conseqüências,
As atitudes do agora serão Aliem o futuro.
E num protesto vivo, sofro a favor da esperança.
Diana Balis
Diana Balis, Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2011.
(Fim de ano em Copacabana foto da internet)