Quem dera a palavra certeira
e que fosse nos outros
o eco mais ansiado e duradoiro
para com suas dores e solidão.
E que meus versos fossem quais
asas de mil pássaros
para com os indecisos desta vida
que ainda não se libertaram
de recriminações e auto piedade.
E eu fosse só o sublime
jardim enfeitado de cores tantas
trazendo em minhas mãos
o sorriso das pétalas dadas ao sol.
E daí partissem indómitos
enfrentando os caminhos por mais
árduos que se mostrassem.
Como um rio perene cheio de força
seriam os seus dias
conscientes de seu valor humano
e de sua importância no mundo.
Jorge Humberto
18/12/11