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O NATAL DE ANTÓNIO

 
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ANTES DE COMEÇAREM A LER SE ACHAREM POR BEM O FAZER, QUERO DESEJAR A TODOS OS POETAS E POETISAS DO lUSO-POEMAS,ASSIM QUE À ADMINISTRAÇÃO, UM NATAL REPLETO DE FELICIDADE E QUE TUDO DE BOM VOS ACONTEÇA, INCLUINDO VOSSOS FAMILIARES.


Dezembro.
Numa grande parte do globo, a Terra, é um mês de festa.
Não que ela comece ao principio do mês, mas a via se agita em esperando Natal.
As crianças começam a escrever ao Pai Natal em lhe pedindo o mais belos das prendas.
Os pais começam a ornamentar a casa e instalam uma linda árvore de Natal.
As chaminés são bem limpas para que o Pai Natal não suje a sua linda capa vermelha quando ele descer .
O Pai Natal, começa a receber as cartas das crianças que chegam de todos os cantos do mundo e lhe dá um trabalho intenso tantas letras ele recebe.
A preparação das prendas também, fazer os pacotes, notar as moradas, e ele não se pode enganar.
O trenó para poder percorrer tantos tantos quilómetros, precisa de fazer uma revisão importante e as renas também se preparam para transportar com muita felicidade todas as prendas ás crianças, mas os que têm direito, são só aqueles que se portaram bem durante todo o ano, os que não foram, não têm direito a que o Pai Natal os visite
Vinte e quatro de Dezembro. O dia tão desejado chega. As famílias se reúnem para todos juntos, festejar Natal. As crianças, vão colocar ao lado da chaminé os seus sapatinhos para que as prendas lá sejam colocadas.
Durante a semana, à escola, os alunos discutem entre eles e se interessando aos que os amiguinhos tinham pedido.
Entre tantos alunos, estava António.
-O que é que tens? Vai chegar o Natal e tu estás triste? Porquê?
-Tu não pediste um brinquedo a o Pai Natal?
-Não!
-Porquê? Esqueceste-te?
-Não. Não me esqueci mas não posso pedir de brinquedos ao Pai Natal
-Então. Pedis-te o quê?
-Como queres tu, que eu seja feliz com um brinquedo? Os meus pais são pobres e doentes, eles não têm dinheiro para se tratarem, sendo assim, um brinquedo, nada me diz!
Eu escrevi ao Pai Natal e em vez de lhe pedir um brinquedo, pedi-lhe que ele dê saúde a meus pais.
-Mas tu estás maluco? O Pai Natal, não é médico
-Paciência, pedi-lhe na mesma.

A neve começou a cair dando ao prados. Às florestas, às vilas, um ar de magia, como se algo de diferente fosse chegar. As ruas estavam branquinhas, os telhados das casas também, mas de um branco diferente, um branco puro e cintilante.
No dia seguinte, todas crianças tinham recebido a prenda desejada. O pequeno António, não.
Os seus pais choravam de não terem podido dar um brinquedo ao seu filho tão querido.
O dia passou sem nada de especial a assinalar.

26 de Dezembro, nove horas da manhã.
-Rogério, vai ver, disse a mãe de António a seu marido, parece-me que ouvi de sinos à nossa porta,
Rogério foi ver. Abriu a porta e... surpresa uma rena estava a porta da casa.
-Maria, Antonio,, venham ver, aqui à porta está uma rena!
-Talvez seja uma rena do Pai Natal que se perdeu, faz com que ela entre, deve de ter fome e sede.
-Tu tens razão, meu filho, disse Rogério ao mesmo tempo que acariciava a rena que entrou facilmente em casa.
Uma vez na sala, eles não sabiam o que dar a comer ao animal. Deram-lhe água. A rena bebeu e ao mesmo momento ela, se transformou numa linda Fada.
Maria caiu nos braços do marido, tal não foi a surpresa e emoção. António não conseguia articular uma palavra.
A linda Fada com a sua varinha mágica tocou a cabeça de Maria e ela e Roger recuperaram de seguida a saúde.

-Antoine, O Pai Natal recebeu a tua cartinha que lhe tocou forte no coração.
Ele falou-me de ti e ele disse-me que tu eras o menino mais gentil de todos, que tu tens um coração pleno de amor, que tu merecias a mais bela das prendas, assim sendo, tu vais ter direito a vários brinquedos e estes começaram a cair em baixo da chaminé, graças ao amor pelos teus pais, graça aà tua gentileza.

-Maria.... estou curado!
-Eu também, Rogério!
E até as lágrimas riam de felicidade.
-Maria, assim já posso encontrar trabalho e para o ano nós poderemos oferecer ao nosso querido filho o mais lindo dos brinquedos.
A Fada assistia comovida à felicidade que se tinha instalado naquela casa e em se transformando em rena, foi correndo ao encontro de Pai Natal.

António, passou a ser a criança mais feliz do Mundo.

FIM


A. da fonseca



SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
http://sacavempoesia.blogspot.com em português
http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans
http://a...

 
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Alberto da fonseca
 
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Enviado por Tópico
simplesmente
Publicado: 18/12/2011 10:24  Atualizado: 18/12/2011 10:24
Da casa!
Usuário desde: 27/04/2010
Localidade: de,,, Évora,,,reside em Setubal
Mensagens: 237
 Re: O NATAL DE ANTÓNIO
BOM nATAL
LINDO SUA PROSA


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/12/2011 17:24  Atualizado: 18/12/2011 17:24
 Re: O NATAL DE ANTÓNIO
Oi,gostei muito de ler.E um Feliz Natal p vc e seus familiares tb.abraços
mary


Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 18/12/2011 21:50  Atualizado: 18/12/2011 21:50
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
 Re: O NATAL DE ANTÓNIO
Terno Alberto, tão terno!
Abraço,
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Enviado por Tópico
Avozita
Publicado: 18/12/2011 22:35  Atualizado: 18/12/2011 22:35
Colaborador
Usuário desde: 08/07/2009
Localidade: Casal de Cambra - Lisboa
Mensagens: 4549
 Re: O NATAL DE ANTÓNIO
Feliz Natal, meu amigo.

Gostei do seu conto e da mensagem que nos dá.

Beijinhos Alberto
Antonieta