Poemas : 

 
Ergue teus olhos doridos
apenas um pouco
caídos que estão
na água amarga
que em ti chove.
O mar não se comove
nem o sol se apaga
ante a comiseração.
Repara como és louco
remoendo ventos idos.

 
Autor
Paulo-Galvão
 
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Enviado por Tópico
Moreno
Publicado: 15/12/2011 21:10  Atualizado: 15/12/2011 21:10
Colaborador
Usuário desde: 09/01/2009
Localidade:
Mensagens: 3482
 Re: mó
o velho fado, remoer sobre o passado.

excelente.

abraço


Enviado por Tópico
(re)velata
Publicado: 15/12/2011 22:08  Atualizado: 15/12/2011 22:08
Membro de honra
Usuário desde: 23/02/2009
Localidade: Lagos
Mensagens: 2214
 Re: mó
Um poema incisivo que sugere um apelo à objectividade num contexto emotivo em que domina a "água amarga". Gostei muito! Como sempre e como antes


Enviado por Tópico
rosafogo
Publicado: 15/12/2011 23:19  Atualizado: 15/12/2011 23:19
Usuário desde: 28/07/2009
Localidade:
Mensagens: 10591
 Re: mó
Também já tinha saudades de ler-te
Este poema me diz muito, me sinto tal qual, o sol se vai apagando
no rosto e o vento leva as folhas finais, ou seja as últimas esperanças.

Gostei muito.

Abraço-te.