Amanheceu,
aos poucos a luz empurrou a escuridão da noite.
Abri os olhos para um novo dia,
espreguicei, fazendo meu corpo acordar.
Vislumbrei um foco de raios luminosos que, atravessam,
a vidraça da janela, derramando sobre os alvos lençóis,
uma luz dourada.
Olho para meu pequeno jardim de inverno, as gotas
de orvalho, acumuladas nas flores e folhas, vejo o reflexo
da luz, que, cria minúsculos arco-íris, dando uma beleza
surreal.
Dando a minha visão um panorama irreal, quase sobrenatural.
Amanheceu,
minha alma de poeta, percebe a beleza, e almeja de alguma
forma, sagrar tanta beleza, em uma branca folha de papel.
Fadinha de Luz
Maria de Fatima Melo (Fadinha de Luz)
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