O natal sem barb e noé bate ás portas - LIZALDO
Natal de Marias
De joses
Tá na cara dos santos
Fracos e fortes
Dos barncos e amarelo
Do pobre
Do nobre
Na vila dos remedios
E taiçoca de dentro
Que chegue de limosine
E de jumento
Qualquer saco
Que não seja vazio
Na casa
Do rei gordo
E dos meninos magros
Não será diferente
Vale apena
Ver a missa do galo
Ela servirá de alimento
De sonhos
Tanto para gente que veste bom
e bonito
Quanto pro povo do gueto
Do barraco
Que veste bonito
E barato
Natal é sempre igual
RELUZ EM qualquer cara
Bonita
E feia
Da farta seia
E bonita
Com vivas
Da gento pobre
Da parte rica
Do barraco
E do palácio
Do forte
Tambem do fraco
A diferença tá nos numeros
Nas luzes
Nos enfeites
Na ceia
Uns Vâo de peru
Noses
Vinho importado
Outros ficam de galeto congelado
Castanha de caju
Farofa de farinha de Itabaiana
E Pinga taquari
Da Capela
Mesmo assim
É natal
Esperança que o cristo ainda é o mesmo
Porque nasce para todos
Feliz natal
Na abundancia da mansão
Mais também
No barraco pobre
Desolado
São sempre crianças que brincam
Cantam
Sem saber de que lado
Vem o presnete
Barato ou caro
Todos querem conferir
O babado
Ou - ou - rouooooooo
O mais importante
É que todas merecem
Sonhar
Sonhar
MESMO SONHOS IMPOSSÍVEIS
vale a mesma consideração
De um natal de irmão
Na simplicidade do SINCRETISMO
Do cristo menino
Na manjedoura
Aqui
Acolà
Nos aredores de Ara
De sergipe
Do Brasil sustentável
Que badalem os sinos
De Belem
E de Cuminho
Bem vindo
Será
Um natal pros pequenos
Por alta dose de amor
Será pleno
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...
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