Quer sejam azuis ou amarelos, os sonhos
Que invento dia a dia, sou feliz ou infeliz
Conforme a ânsia em que vivo, medonhos
São os receios, devaneios de mente incrédula
Que sei eu afinal da sorte, aprendiz
De feiticeiro este meu ego brejeiro, incerta
É a vida à nascença, nada há que me convença
Errata naufragada na penúria existente
Consistente é o verso do avesso, perdurável
O desejo pertinente de ser meu, improvável
O olhar impenetrável que me lanço
Balanço final para presentear a aflição
Que aflita balanceia a ilusão, que seja feliz
Pelo sim e pelo não.
Antónia Ruivo
http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...