ÓBITO DA REDE AZUL
(Jairo Nunes Bezerra)
A minha velha rede azul rasgou-se ao meio,
Foram-se dez anos de inspiração...
Os poemas inspirado nela de permeio,
Também sucumbiram mudos, sem locução!
A sua substituição será feita urgentemente,
Com matiz preferencial...
O azul já fez a sua parte... Agradou a gente,
Resta testar o verde colonial!
Espero que no novo repouso renovado,
Sinta-me remoçado,
E belas sejam as futuras composições!
E também que os velhos armadores sustentáculos,
Que oscilam a rede nos seus movimentos diários,
Sofram amenas pressões!