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Soberania do Mar

 
Tags:  tempestade    raios    vigília    explosões    singro  
 
Em uma noite escura, o céu prometendo tempestade.
Singro eu, com minha nau, enfrento os mares.
O mar bravio, ondas se arremessam contra mim.
Firmo a mão, a intuição, seguro firme, o timão.

Sigo em frente, aciono todos meus sentidos.
Os raios caem, sigo seus riscos ao longe.
Conto os segundos e ouço suas explosões.
Iluminam, a superfície do mar, as ondas bravias.

Prossigo, na luta para manter minha nau,
Meus olhos treinados em noites de vigília
na grande escuridão que dominam as águas,
Sigo firme, desbravando a fúria do mar.

Há pouca luz, há uma imensa escuridão,
Ouço os trovões, que soam como canções,
de marinheiros que entoam, enquanto dobram
a grande fúria da natureza.

O mar quer me mostrar ser todo dele, esse lugar.
Simplesmente, me rendo, a sua supremacia.
Assim, soberanamente ele vence e se rende
a minha maestria de manter minha nau a singrar.

Fadinha de Luz


Maria de Fatima Melo (Fadinha de Luz)

 
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MariadeFatima
 
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Enviado por Tópico
Danclads
Publicado: 11/12/2011 21:21  Atualizado: 11/12/2011 21:21
Da casa!
Usuário desde: 14/07/2011
Localidade:
Mensagens: 373
 Re: Soberania do Mar
As imagens produzidas neste poema bafejam um olor marinho de liberdade. Maravilha poeta.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/12/2011 15:35  Atualizado: 12/12/2011 15:35
 Re: Soberania do Mar
SEU POEMA ESTA UM ENCANTO

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