Faz um favor às pedras
Ás pedras da minha rua
Não lhes pises mais as ervas
As ervas que são suas
Faz um favor às pedras
Deixa que o verde as beije
E quem sabe alguém deseje
Que as pedras brilhem ao sol
E de noite à luz da lua
A solidão é lençol
Que as ervas desvirtua
Faz um favor às pedras
Ás pedras da minha rua.
Antónia Ruivo
http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...