Há um tempo em que as ruas
Nos entram na alma
Com indolor carga de passos desiguais,
De horrorosa essência de ruídos
E de início de cansaço, de páginas manchadas.
Tempo que descobre um DEUS envelhecido.
Afirmo que venho dêsde êsse tempo.
Ou melhor, que conheço essa quarta dimensão
Em que há de medir-se o homem.
E estou aqui . . .
Ao menos, alguém há de saber, que hoje hei vindo.
Rui Garcia