Como dissecar a alma humana,
E ver pelas avessas seu instinto,
Sem antes se perder na senda insana,
De um longo interminável labirinto?
Perdoe-me irmão, é o que eu sinto,
Ardendo no meu peito a louca chama,
Por ser um personagem quase extinto,
Naquilo que meu ser tão só, proclama!
Proclamo uma quimera inatingível,
Nas raias das fronteiras do impossível,
Em tudo que contemplo, vejo e assisto!
O ódio predomina e eu me curvo,
Perante este caminho, denso e turvo,
Será que alguém ainda crê em Cristo?