Ó filha tapa as canelas
Não andes de pernas de fora
Veste ceroulas de flanela
A ver se o tempo melhora
É que isto vai uma geada
No reino da fantasia
Ó filha é resguardada
Que a gente impede a azia.
Lá dizia o bom senso
O melhor está p`ra vir
Se eu fosse dizer o que penso
Ias te fartar de rir
Mas depois de tanto rir
Ia-te doer a barriga
Tão mal te ias sentir
Igual ao vento que fustiga
Esta onda de saber
Que no reino se abateu
Ó filha tu estás a ver
Ou aqui a cega sou eu.
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...