Os remendos nos meus pés
Sempre presentes
Deixam rasto afinal
Muitas vezes sou demente
Algumas nem bem nem mal
A maioria assim-assim
Tola por fim
Chego ao lamaçal
Coloco mais um remendo
Saltito, penso ser vento
E adormeço
De manhã quando acordo
Olho o espelho enfastiada
É meu amigo afinal
Sorri, vai lá lavar a cara
Porque a alma não precisa ser lavada
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...