PASSEIO SUSPENSO
(Jairo Nunes Bezerra)
Chuva que cai lentamente,
Pare... Deixes-me caminhar pela Jaqueira...
Não mais me apoquentes,
Use a tarde inteira!
É cedo que vislumbro os voos dos pássaros,
E aspiro das rosas o perfume...
E feliz sigo com os meus passos,
E controlo do alvorecer o volume!
É que os ruídos frequentes dos ventos,
Assemelham-se a de lamentos,
No amplo espaço!
Mas agora o realce da beleza presente,
Fazendo-me feliz, leva-me em frente,
Ofuscando qualquer descaso!