Sobre um ramo de Loureiro floresceu meu Coração,
nasceu densa, obscura, minh'Alma inspirada ...
Fiquei longe, na lonjura ... pena-de-Poeta,
linhagem d'oiro, geração desprezada!
Depois, gritei distante, fiquei a sós
e escutei ao longe, o Nome de meu Avô!
Ao ouvi-lo, escaldou-me o sangue na voz
por também Ser "LOURO", por lembrar que o Sou!
"Nobre-LOURO", teara-de-Poeta!
Raiz funda no mais fundo do meu Ser,
coroa-do-heroi, meu punho d'Asceta!
Não chorem por mim se Eu morrer!
Irei "coroado-de-Louros": nasci distante, cresci na dor, "morri Poeta!"
Minha Vida foi toda um bem-querer!
(Soneto em honra do nome de meu Avô, Manuel Francisco Louro. À minha linhagem, à minha família, à alegria que sinto por ser "Louro". "LOURO" de LOUREIRO, a árvore que inspira os Poetas, as folhas que em Tempos volvidos coroaram heróis, imperadores e ascetas...)
DISSE UM DIA O ORÁCULO DE KUNIAM SOBRE MIM:
23) "Subindo ao Loureiro"
" Se ascenderes ao palácio da Lua,
atravessando Loureiros,
não penses se o portal celeste
te será aberto ou não,espera,
de todos os lados chegarão boas notícias,
e no topo da montanha desabrocharão sorrisos como
flores ..."
PERFEITO!
RICARDO LOURO
Ricardo Maria Louro