O filho do sofrimento
Passeia incólume,desliza suave
Pelo alvorecer que escorre
Amargo através da garganta.
Continuo sem a resposta,
Uma estrela atinge-me,
Sirenes partem noites desvairadas.
A fricção assombra a ferida mais tenra
Sangrando solitária.
Uma tempestade esbate-se contra vontade férrea
De luta e conquistas impossíveis.
Lívido,afasto-me em pesaroso silêncio
Mudez infantil.
A dor prossegue na luminosidade
Do auto-retrato nocturno.