Caminho a água
que brota no mangue,
em minhas raízes.
Ouço as vidas notívagas,
o sereno que cai,
leio as estrelas passantes.
Contemplo as pedras,
as árvores dormentes,
cresço no mistério das horas.
Torno-me cúmplice
das mariposas noturnas,
sou alforriado...