àquele home' dói-lhe tudo
até o mais que não tem
escreve como quem é mudo
sangra dos dedos a cem
passa as noites ao relento
fora de hora, prosa e cai
no sono, é todo de vento
à velocidade de haikai
incha a barriga e acode
às partes baixas, a entrar
todas elas numa ode
mas se a canta, ó espanto
com o lápis fora do lugar
acorda em molhado manto.