De que valem as minhas palavras
Quando me seguras num abraço imenso e contudo,
Vejo no teu olhar a dor da despedida inefável?
De que são feitas as minhas palavras
Quando me calas num beijo,
Me despertas o corpo e no embalo do desejo,
Entrego-me a ti, em suprema redenção?
De que servem as minhas palavras
Quando te ausentas de mim
Restando-me oferecer-te a minha voz trémula
Suspirando doces murmúrios de saudade?
São minhas as palavras,
Mas és tu o livro onde as redijo…
Mesmo quando de nada servem.
Bem vês, meu amor,
Palavras são só palavras… vento apenas,
Mas tu ficas e permaneces!
Luz&Sombra
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