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A fada Sininho e a estrelinha do Natal

 



Entre as lindas cores do arco-íris, voando alegremente a Sininho carregava a sua mochila para dar mais dois meses de puro descanso. Feliz, ela entra em casa voando para o seu quarto e nem cumprimenta ninguém, a sua mãe ficou zangada e triste, porque ela nem viu a arvore de Natal que estava na sala.

Sininho voa para a sua mãe, dando um beijo e pedindo desculpa, pois ao passar na sala ela não viu a linda arvore de Natal que brilhava na penumbra, sua mãe perdoou rapidamente a sua menina, logo voando as duas decorar a sua arvore.

Vestiu um casaco de frio e dando alguns sermões a Sininho, saíram as duas pela porta fora as duas buscar as decorações de Natal.

Brincando a Sininho logo chegou à terra dos sonhos, tudo era tão belo e brilhante, igualzinho a sua arvore branca, rosa, lilás e verde, uma arvore mágica quanto mais amor sentia a sua volta mais ela brilhava. Sininho voando distraidamente ela se afasta de sua mãe, aflita ela a chama:

- Sininho, por favor, não saias da beira de mim que já vamos buscar estrelas e ursinhos.

Feliz a Sininho, voava encantada pela linda terra dos sonhos jamais imaginada pelos mortais da terra. Logo ela avista uma belíssima estrela bem lá no alto a cintilar, era tão bela que ela não podia desviar o seu olhar, voando perda mente encantada com o cintilar e afastou-se de sua mãe, sem querer.

Logo ela já estava no céu, conversando com aquela estrelinha muito especial.

Perguntando-lhe:

- Estrelinha, tu não queres vir ser a estrelinha da minha arvore encantada?

Por momentos ela parecia que ia aceitar a proposta, mas logo a estrelinha até deixou de reluzir tanto chorando, mais estrelinhas minúsculas cintilantes. Triste ela fala a Sininho:

- Não minha amiga, gostaria muito de te fazer feliz, mas não posso ir.

Curiosa a Sininho pergunta:

- Porque não podes és livre de ir para toda a parte e porque não vens para a minha arvore de Natal?

Tristonha a estrelinha responde:

- Não posso, pois prometi a minha filhinha que jamais deixaria de brilhar aqui no firmamento para ela. Ela todos os dias reza por mim e quando não chove ela sempre vem à janela conversar comigo. Eu fico a chorar e ela vê estrelas cadentes a cair em sua direção.

Sininho fica a chorar e a imaginar que um dia, se não fosse imortal a sua mãe também poderia ser uma estrela, suas asinhas ficam sem brilhar por minutos, sua forma de chorar pela sua mãe e naquele instante ela se lembra que está longe dela e agora como ela vai voltar para casa?

Pensando na asneira que tinha cometido.
Estrelinha vê a sua preocupação e adivinha seus pensamentos e diz:

- Sininho minha querida eu vou chorar e pensa no presente que tu queres ter, diria que é um desejo da estrela cadente que se vai realizar.

Sininho fecha os seus olhos e pensa estar em casa com a sua mãe. Logo que abrem os seus olhos ela se vê na sala, olhando para outra linda estrela a brilhar no alto de sua arvore, estava confusa, ela estava acordada ou a sonhar? Logo a estrela pisca os seus olhos a Sininho fazendo sinal que ela ficasse em silencio.

Naquela noite a Sininho vai a sua janela e lá vê a sua amiga e fica triste pensando na sua filhinha que era ainda tão pequenina e sozinha sem sua mãe.

Como ela era tão feliz e voou para sua mãe cobrindo-a de beijos e dizendo que a amava muito.
Sua mãe estava confusa, mas muito feliz e perguntou-lhe:

- Sininho que esta acontecendo contigo?
Ela respondeu:

- Nada mãe, apenas que te amo muito e não sabia disso. Feliz Natal.

Adormeceu feliz pensando na sua amiginha.




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Betimartins
 
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