Na triste choupana abandonada,
O áureo silêncio predomina...
Antes, nela, o amor triunfara,
Hoje, é a recordação que alucina!
Lá residia uma bela rosa!
Com cabelos negros e olhos claros,
Deixou a paz... E partiu toda fogosa,
Em busca de novos ares!
Na metrópole em efervescência,
Vive nova vida sem decência,
Vítima de diferentes afagos!
Deseja rever a velha choupana!
Mas se prende a vida bacana,
Com estertores dos falsos abraços!