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Funde-se a noite no esplendor ao teu olhar em tons azulados...
queda-se o tempo, suspenso na cadência que me habita o peito,
perco-me no vazio negro do céu ainda despido do luar.
Esboço os traços límpidos do sorriso que desenhas ao teu rosto...
alva resplandecente no despontar cristalino dos corpos celestes,
imprimes-me sobre a tez morena o fogo do teu toque.
Espero-te na chegada da morna brisa que anuncia a madrugada...
juntos adormeceremos ao crescente da lua sobre a abóbada do firmamento,
vestes-me da eternidade ao eclipse do teu murmúrio.