SEM REAÇÃO
(Jairo Nunes Bezerra)
A indolência se apossa de meus desejos,
E de tua presença quase não me lembro...
De tudo, até de entretenimento esqueço,
E vagamente, de ti, algum afago relembro!
Os meus anoiteceres se foram rapidamente,
À aproximação de raios solares...
Predominou no meu espaço um calor carente,
Da efervescência dos luares!
E a ondas mais vezes quebrando-se sobre a areia,
Na antecipação de mais um dia que clareia,
Deixa-me pensativo!
E atleta inexperiente penetro no amplo mar azulado,
Nada expondo, totalmente desolado,
Sob o reflexo de um calor imperativo!