Rebolam os berlindes da voz e partem à procura de liberdade e cor,
acredito em ti.
A névoa das palavras dança com o vento numa ambição perdida entre pessoas que procuram satisfazer a idade,
o tempo queima os esboços dos lábios que se movem de acordo com o diálogo,
os mudos jazem tranquilos ouvindo o que lhes parece súplica.
Desencontramo-nos entre verbos, advérbios, determinantes…
Uma gramática de sons que corre veloz para os nossos ouvidos surdos de liberdade e sujos de injustiça,
acreditamos no que a colectividade de mendigos nos diz e isso consola a (perdida)mente.
Somos vidros que estilhaçam à primeira pedrada,
a fraqueza do ser humano é pior que esgoto,
é fundo… sem fim.
les fleurs mortes.