Estiagem
Passa passa homem pobre
Passa sem se acanhar
Seu interior é nobre
Para se preocupar
Passa passou o furor, um adendo
Que devora o nordeste (...)
Há quem supere a seca,
Há quem supere a peste.
Vida pregressa de luta e labuta,
Sonhos longínquos que persistirão.
Cicerones da fé em viver:
Egressos no coração.
Passa passa homem nobre
Passa, venha se acanhar
Seu interior é pobre
Para não se lamentar
Nunca houvera furor, um apêndice
Trazidos ao teu leste (...)
Há quem ignore a seca,
E desconhece a peste.
Seca do interior;
Seca em vê-lo irmão,
Memória premissa omissa no tempo:
Estiagem no coração.
Estiagem
Passa passa homem pobre
Passa sem se acanhar
Seu interior é nobre
Para se preocupar
Passa passou o furor, um adendo
Que devora o nordeste (...)
Há quem supere a seca,
Há quem supere a peste.
Vida pregressa de luta e labuta,
Sonhos longínquos que persistirão.
Cicerones da fé em viver:
Egressos no coração.
Passa passa homem nobre
Passa, venha se acanhar
Seu interior é pobre
Para não se lamentar
Nunca houvera furor, um apêndice
Trazidos ao teu leste (...)
Há quem ignore a seca,
E desconhece a peste.
Seca do interior;
Seca em vê-lo irmão,
Memória premissa omissa no tempo:
Estiagem no coração.