VIDAS SEM DESTINO
(Jairo Nunes Bezerra)
Às pressas, mais uma vez, avança o anoitecer,
E deste ausente se encontra o luar...
E é nessa conjuntura que tentas esquecer,
A doce volúpia de amar!
Também às pressas avançam as nossas idades,
Impulsionando-nos para uma velhice desolada...
Se continuarmos afastados, vai-se a felicidade,
Ante o espairecer de um casal alquebrado!
Aproveitemos a negritude desta noite presente,
Que os nossos afagos não fiquem ausentes,
E colaborem com novas realizações!
E que logo chegue o resplandecente luar,
Para mais uma vez nos banhar,
Com as suas azuladas irradiações!