Será a vida tresloucada
Fruto que murchou
Será o tempo arredio
Pedra que saltou
Será o Inverno sem estio
O culminar da trovoada
Tudo passa a reboque
Tudo muda tudo some
Além no descarrilar p`rá morte
É que o sonho se consome
E os homens
Deles tão pouco resta
Fechado na mão fica apenas uma aresta
E os homens
Serão o sal ou o salitre
O rei ou o pedinte
O fim sombreia a corrida.
O homem
Esse une-se à terra sem vida.
Antónia Ruivo
http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...