Sento-me entre as relvas
E começo a chorar
Mil lágrimas saem de meu rosto
E me jogo entre as brasas da solidão
Que começam queimando minha pele
Até chegar ao coração,
A parte mais dolorida
Que queima devagar ,
Aumentando o sofrimento
Até que uma hora
O coração não aguenta
Para de bater
E morro afogada nas boas lembranças
Sentindo saudades daquilo tudo
Tenho vontade de voltar no tempo
Mas não é possível
E continuo triste e pensativa
Sem poder fazer nada
Então acabo minha vida
Penso que minha vida não presta
Desisto de tudo
De aprender e tentar,
De tentar recomeçar
Perco pessoas queridas,
E então sim
Percebo que quem estava errada,
Era eu.
Ontem meu dia foi igual a o que acontece no poema.