Encosto a cabeça
Sinal de um cansaço profundo
A pedir sossego e alma
Encontro-me neste vale celibatário
Tranco-me na metafísica existente
Do meu olhar
E antevejo uma imensidão
De silhuetas díspares e confusas
Pressinto sons
Ouço murmúrios
Ecos difusos
Vozes de um passado
No interior de uma pira
Depuram o elixir da visão
Alvura que se afunda
No nevoeiro dos meus sonhos
Colibri das minhas cores
Suaves tais flocos de neve
A velar este teu servo
- Corpo de prazer
Ser do meu ser
Água da minha fonte
Eu me renovo
Mas te condeno
Ao meu eterno amor
É um pronuncio!
Maria Al-Mar
Enquanto Mulher
- Ilusorium
- Mira(douros)
- Modus-Informe
- Uivam os Lobos
- Mulheres de Areia