Navego no imenso mar da minha vida
em ondas alterosas, perseguida
p´lo temporal que me assola o pensamento,
embalada p´la tormenta e pelo vento
Navego mais além em calmas águas
à deriva, relembrando as minhas mágoas,
os momentos que engoliam o tédio
de um sentir sòzinho e sem remédio
Navego ansiosa por chegar
a bom porto onde possa atracar,
e as gaivotas façam d´amor os seus ninhos
Navego na saudade e nostalgia
nos versos que compõem esta poesia
no desejo de encontrar outros caminhos...
Célia Santos