Estou só!
Não! Acho que só não estou
Pois escuto uma voz chamando por mim
Fico ansiosamente esperando por ela
Para que ela, venha até mim
Não, o melhor será ir ao encontro dela
Pois ela, é que está chamando por mim
Procuro por ela na imensa solidão
Deste espaço vazio que é o meu coração
Mas obviamente, com ela não consigo dar
Pois apenas se trata, de mais uma partida
Da minha irrequieta imaginação
Estou só!
Não! Acho que só não estou
Porque alguém lá fora, chama por mim
É o vento! Batendo levemente à janela
De meu coração para que eu, o deixe entrar
Com ele traz a chuva pois,
Sozinho ele, é muito raro andar
Talvez, a solidão os dois,
Comigo queiram partilhar
Ou simplesmente a solidão de mim
Queiram somente afastar.
De imediato abro a janela
Para que eles possam então entrar
Mas… nem chuva nem vento,
eu novamente consigo encontrar
Estou só!
Não! Acho que só não estou
E só, jamais hei-de estar
Enquanto esta irrequieta imaginação
Partidas destas, me continuar a pregar.
Stanvager (Noruega)07/10/21
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