Gota a gota
abafo a sede,
sorvo a água do seu corpo.
Abro alas à liberdade
conheço seu reino,
voo suas asas.
Divido-me,
somo, multiplico-me,
na fluidez da sua tez.
Escrevo a sorte,
pondero a morte,
renasço em seus sentidos.
Sou concebido
em sua colmeia,
no fabricar do seu mel.