A MINHA UNIVERSIDADE
Quando entro na minha universidade,
E sinto o cheiro do jardim das oliveiras;
Vou ver a claridade do verde a brilhar,
Vou aspirar o seu perfume sedutor,
E deixar-me inspirar a ver a musa,
Essa lua cheia no azul, que estava nua,
E, de guitarra ao peito, no meu jeito,
Deixara-me embalar na melodia a declamar
Minhas poesias namoradeiras, de encantar.
De meu coração exaltado, apaixonado,
A rodopiar no tapete verde a saltitar,
Pular de alegria, sentir a leveza do voar,
No deslizar da nuvem branca da liberdade,
A dar asas à minha fértil imaginação,
Lá no ar, a planar a minha capa de estudante,
Entre meus amigos, agora sou importante.
Manuel Lucas