Dá-lhe, o rosto, a doce transparência,
num trato fino e bem cordial.
E quando gesticula, rasgos de inocência,
fazem dela, mulher sem igual.
E no seu caminhar, tem a aparência,
das suaves brisas, nas espigas.
Que nas mãos de seda, é a apetência,
da destinta vénia, sem intrigas.
Seus olhos, que da cor, são puro mel,
têm a discrição, da sã nobreza.
E esculpida, pela aturada certeza do cinzel,
és hoje senhora de gran beleza.
Menina-mulher, rege-te a decência
e a humildade, que não te deixa envaidecer.
Toda tu és feita de coerência,
e em teu sorriso, há um sol a nascer.
Jorge Humberto
19/11/11