Cangalha,,,
Lá si ia eu em prol de uma grande causa.
Transpassando o negrume da noite.
Quando em alguém esbarrei.
Corpos esparramados pelo chão.
Tateando sem direção.
Recompondo se o equilíbrio.
Desculpas de ambas as partes.
Foi quando vim saber que tinha esbarrado em amor.
Sem papas na língua logo perguntei.
- Amor o que fazes num lugar tão escuro e deserto como esse.
Amor olhou para mim e numa réstia de claridade da lua.
Deu para ver uma pontinha de preocupação em seu rosto.
Foi quando falou .
- E tu, o que fazes aqui.
Fui pego de supetão e como lhe dizer que procuravas uma mulher, caseira, que não gostasse de novela, quando fosse as compras levasse a calculadora para não estropiar com o cartão, fosse bonita, o bumbum arrebitado, morena e que não usasse biquíni fio dental, não falasse pelos cotovelos, não atrapalhasse com a minha cerveja nos finais de semanas e o foot bol.
Que aceitasse os meus roncos, fosse trabalhadeira, honesta e que não passa se dos se senta kilos.
E na hora de dormir a noite na cama, realizasse todos os meus desejos.
Sabe pensando bem o melhor mesmo e ficar calado, vá que amor fique zangado por causa do tropicão que levou e me arranje uma cangalha.
Ninguém merece,,,
Apegaua,,,
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