DESANIMADO
(Jairo Nunes Bezerra)
Mais uma vez fico quase inerme,
E me concentro em frente ao teclado...
A inspiração parada não se mexe,
E os versos ficam de mim afastados!
Isso acontece em algum entardecer,
Quando predomina maior tristeza...
E se perpetua até o anoitecer,
Quando se evapora a incerteza!
E o meu contentamento é crescente,
Quando olho o horizonte em frente,
E contemplo o deslumbrante luar!
E o poeta risonho e feliz,
Tem tudo na sua proximidade que sempre quis
O luar azulando o mar!