De caneta quase seca , escrevo mais uma vez…
De lágrimas quase vazias, choro as ultimas…
De vontade quase nula, eu quase não te desejo…
Embebidas no doce sabor do amargo
A minha saudade se sanha
E o que pensava ser amor, largo
E com dor se emaranha
Ensarilhar-se e se afaz em ódio,
no meu âmago sobe-me a ira,
Desfaz-se a dilecção
E tu que eras tudo,
cessas,
findas,
anulas,
revogas e como não chegasse despojas-te a um excelso e apático
NADA.
O Silêncio inspira-me.