A culpa foi da cobra
Brigas pra ela foi sempre um prato cheio
Não se dava muito bem com ninguém
Em todas as confusões estava no meio
Em suas brigas sempre culpava alguém
Na escola ela levava sempre expulsões
Não fazia as tarefas a ela determinadas
Do certo ela não tinha quaisquer noções
Sempre dava palpites nas horas erradas
Há quem diga que ela é uma boa pessoa
Só vive fazendo fofoca, estando à toa
Foi expulsa do convento, quando freira
Naquela noite em que a luz lhe foi dada
Ruim foi a cobra que não deu uma picada
Na égua que conduziu a velha parteira.
jmd/Maringá, 15.11.11
verde
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