Poemas : 

Ruídos mudos

 
Há um poema que me mata
outro que me trespassa a alma
com um alfinete fino…
Penetra no centro da reflexão
galga a maresia do dia!

Entrega ao espírito
à (in)quietação que pe(r)de
nos ruídos mudos
das pedras soltas
num muro com eras…

Depois despem as pétalas
a poesia fica nua
com cheiro a cirandar
numa roda de loucura
que só o poeta
sabe pisar
orvalhos ou folhas secas
conforme
as dores que não alimentam
a alma dos poderosos…




Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...

 
Autor
AnaCoelho
Autor
 
Texto
Data
Leituras
843
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 07/12/2011 11:56  Atualizado: 07/12/2011 11:56
 Re: Ruídos mudos
SEU POEMA SÃO COMO PÉTALAS, PODEROSOS, MARAVILHOSOS

MARETISNS

Enviado por Tópico
jessicaseventeen
Publicado: 07/12/2011 14:48  Atualizado: 07/12/2011 14:48
Colaborador
Usuário desde: 04/09/2011
Localidade: Coimbra, Portugal
Mensagens: 920
 Re: Ruídos mudos
Querida Ana,

Como é bom ler-te
Essa simplicidade encanta-me
Que nem as pétalas da flor

Parabéns :)

Beijinhos *

Jessica Neves