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Verdurinha, a pequena árvore de Natal.

 


Era uma vez uma linda floresta e nela existia uma linda arvore, era tão pequenina que a chamavam de Verdura rasteira, ela era encantadora, gentil, simpática e alegre. Ela fica mesmo na encosta da grande clareira, onde sempre era protegida do vento e do sol, a hiena gostava de dormir encostada a ela, sempre conversavam, ao som das estrelas e dos ruídos estranhos da noite.
Verdura era bastante brincalhona, nunca se zangava quando faziam piada sobre ela, às vezes as outras, arvores gozavam, dizendo:
- Verdurinha, quando é que cresces? Só serves para fazer sombra as minhas raízes.
Verdurinha ria e fazia graça, dizendo
- Pois, queridas amigas, eu realmente sou pequenina sim, mas cuidado que ainda vou crescer e ser bem mais alta que todos vós.
A hiena ria a bom rir, naquela gargalhada irritante e chata, a propósito seu nome era a Fitas a fedorenta, pois ela não gostava de água, ela fugia sempre que precisava tomar banho.
Sempre que fazia um frio e chovia, a Verdurinha e suas amigas retinham em seus galhos muita água mesmo, para quando a Fitas, a fedorenta da hiena tomasse um bom banho. Claro que ninguém na floresta perdia tamanho divertimento, os amigos davam umas boas gargalhadas com tudo isso.
Um dia, a Fitas, estava muito triste, mesmo muito triste, triste demais, Verdurinha não sabia o que estava a passar, brincou, fez piada, nada fazia rir aquela hiena, nada mesmo.
Ela já sentia falta das suas estrondosas gargalhadas, querendo descobrir o deixava sua amiga tão triste ela decidiu ir atrás dela, claro que as arvores mais velhas, logo ralharam com ela, dizendo que ela iria correr grandes riscos, fazendo isso.
Decidida e sem medo ela de manha bem cedinho, foi atrás da sua amiga, escondendo-se atrás de galhos de outras arvores. Logo ela chegou à beira de rio, escutava risos estranhos bebês, eram bastante confusos e estridentes, curiosa, ela se chega mais perto da direção dos ruídos e o que ela ali descobriu.
Ela viu a sua amiga com muitos bebês da sua raça, tão pequeninos, que engraçadinhos eles eram, nisto ela escuta um estrondo bem do seu lado, era uma grande arvore caindo, assustada ela corre para se esconder, mas já era tarde demais.
O filho do lenhador a viu e logo gritou ao pai que tinha encontrado a arvore prefeita para levar para casa, temendo de medo, ela não sabia que fazer, o sol se escondeu atrás da floresta a noite pareceu vir rápido demais.
A Fitas e os bebês viram tudo, ela chorava por não ter contado o seu segredo, afinal ela estava naquela encrenca por sua causa que poderia fazer ela. Ali? Nada, apenas avisar os seus amigos e nada mais.
Logo a Verduras sentiu enjoada, sentia que estavam tirando as entranhas, depois se sentiu sendo atirada e jogada num grande carro, chorando e triste sem poder sair dali, ela lembrou-se dos conselhos dos mais velhos, afinal eles estavam eram certos, não devia ter saído do seu lugar.
Escutou o ruído de um motor, via as estrelas a fugirem dela, as outras suas amigas acenavam tristes e chorando, era a sua despedida da floresta. Logo o carro parou na porta de uma grande mansão, o filho do lenhador chamou de patrão o homem que veio a porta ver a linda arvore.
Alguém falou:
- Alfredo era mesmo isto que eu procurava, a minha mulher vai ficar muito feliz.
A Verdurinha ficou linda demais toda enfeitada, com bolinhas, estrelas, luzinhas e outros enfeites, ela pensou para si, afinal não era tão mau.
Os dias passavam e a Verdurinha estava ficando seca, sem cor, perdendo seus galhos, perdendo até a sua força e sua beleza, chorando e com saudades dos seus amiguinhos na floresta ela os lembrava para acalmar seu coração já doente.
Dias depois ela foi jogada fora, na rua por não ter mais beleza e o Natal acabou, um menino olhou para a pobre arvore, morrendo e jogada no lixo, com pena a levou e a plantou no seu quintal.
Todos os dias a regava com o maior carinho, a Verdurinhas foi ficando forte e bela de novo e cresceu a olhos vistos para alegria do rapazinho.
Feliz ela agradeceu ao seu Pai, o criador do universo pela segunda oportunidade de voltar a viver feliz e prometeu nunca mais desobedecer aos mais velhos. Afinal eles eram os mais sábios e amigos.










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Betimartins
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/11/2011 22:19  Atualizado: 14/11/2011 22:19
 Re: Verdurinha, a pequena árvore de Natal.
SUA SABEDORIA POÉTICA É ALGO MARAVILHOSO, NOS ENCANTA, QUE MARAVILHA. DEIXO MEU ABRAÇO.

MARTISNS