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VOZ SEM ECO

 
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Este viver ao acaso

Será que estou nascendo

ou morrendo?

Como a chuva que cai,

que morre batendo!


Enquanto a vida me quebra em pedaços,

eu pássaro sem asa me abrigo

em seus braços.


Será que vivo o que não entendo

Ou entendo o que não vivo?

O tempo me está removendo

Haverá caminho alternativo?

Lavo lágrima a lágrima

o rosto, como gota de chuva que cai

calada de emoção,

sem um ai.


Condenada de antemão.


Este viver ao acaso

Gasta-se o tempo e me gasto!

Não deixa pégada ou rasto

Da vida me afasto.

Sonhos vivem em mim,

mas seca da vida me refugio

na criança, fantasio

a vida e seus caprichos,

e vivo também de esperança.


E é desta maneira estranha

Que a vida vai tomando seu curso

E a morte vai crescendo, duma

dureza tamanha.

Assim se acaba o percurso.


Por agora escolho viver

Como esta chuva que cai no espaço,

que na minha janela vem morrer,

como meus olhos de cansaço.




rosafogo

natalia nuno

Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira.
Johann Wolfgang Von Goethe



 
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rosafogo
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Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Mariaa
Publicado: 13/11/2011 01:00  Atualizado: 13/11/2011 01:00
Colaborador
Usuário desde: 23/08/2009
Localidade: Braga
Mensagens: 2621
 Re: VOZ SEM ECO
Tua voz fez eco em mim
que também vivo assim
uma vida ao acaso,
mas no profuso jardim
seremos de cabo a raso
muito felizes amiga
e peço ao universo
que tudo de bom nos persiga,
a nós, e a toda a gente,
e a alma pura e ardente
num sonho muito infantil
encontrando alegrias mil!

DEPOIS DA CHUVA VIRÁ O SOL TE ALEGRAR! BEIJOS E ABRAÇOS SIDERAIS DA AMIGA AO INTEIRO DISPOR,
Maria«*+*» «*+*»


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/11/2011 05:42  Atualizado: 13/11/2011 05:44
 Re: VOZ SEM ECO
vim dar um beijo aos seus olhos porque adorei ler este poema

não levo jeito para comentar poesia, perdão,

mas apeteceu-me dar-lhe um beijo, com todo o respeito, Rosa, Poeta

Alberto


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/11/2011 08:45  Atualizado: 13/11/2011 08:45
 Re: VOZ SEM ECO
Existem momentos na vida em que nos sentimos frágeis perante a nossa condição de mortais. Natália, eu gostei imenso do seu poema, tanto do conteúdo quanto da forma. Os meus parabéns.


Enviado por Tópico
Nennika
Publicado: 13/11/2011 11:47  Atualizado: 13/11/2011 11:47
Muito Participativo
Usuário desde: 23/04/2006
Localidade: Brasil
Mensagens: 88
 Re: VOZ SEM ECO
Logo de manhã me deliciei nessa gostosa leitura...Lindo poema!!!


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/11/2011 13:02  Atualizado: 13/11/2011 13:02
 Re: VOZ SEM ECO
bom poema poetisa.

a vida é um ciclo. tudo se revova. da primavera ao inverno da vida.

moana


Enviado por Tópico
Liliana Jardim
Publicado: 13/11/2011 13:44  Atualizado: 13/11/2011 13:44
Usuário desde: 08/10/2007
Localidade: Caniço-Madeira
Mensagens: 4420
 Re: VOZ SEM ECO
Ola linda

Cansaço que vai e vem, intercalado com outras coisas boas, assim a vida e tu mais que ninguem sabe poetá-la nas tuas reflexões rimada. livres e sentidas em nós

Excelente

Beijinhos
tudo de bom para ti Natália


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/11/2011 14:04  Atualizado: 13/11/2011 14:04
 Re: VOZ SEM ECO Para rosafogo
Que belo...parabéns!
Beijinho de luz


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 13/11/2011 18:01  Atualizado: 13/11/2011 18:01
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 18598
 Re: VOZ SEM ECO
Seus poemas tem um toque (especial) tão teu em ricas imagens da percepção do sentir. Beijo minha doce amiga


Enviado por Tópico
mariagomes
Publicado: 13/11/2011 18:19  Atualizado: 13/11/2011 18:19
Colaborador
Usuário desde: 18/04/2010
Localidade:
Mensagens: 1614
 Re: VOZ SEM ECO
Olá amiga, sabes que gosto do que escreves, nem precisava dizer, gosto de toda a poesia, mas gosto mais e admiro a que tem sentido e sentimento, como sabes.
beijinhos
mariagomes

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