Efémero
Eterno passageiro...
Mudança presente, um coração frio e ausente.
Ora quente, ora frio...mas vazio.
Revolta constante, de uma vida cansada,
Que se perde na escuridão, que foge do perdão!
Porquê ser infeliz, no meio da felicidade?
Porquê tornar infeliz, o valor da amizade?
Foram valores, foram conselhos...
Partiram-se os espelhos.
Só meu, mas pode ser teu
Num meu amargo, a teu cargo.
Tu sabes como me sinto, sabes que não minto,
Afastas-te e pensas apressadamente
Como quem desdenha minha mente
E com um olhar no tempo, morres no momento.
Morres para mim, vives para os outros,
Morres mas não tens fim, quando se foram muito poucos!
Algo irrecusável, para mim imperdoável
Sou humano, vivo e sinto
Sou humano, não estou extinto!
Que vida a minha, efémera...