A ressonância vocifera no meu peito!
Grito o tempo e o modo
Expludo
Alcanço longe a distância e o eco
Desfaz-se na vastidão
Aluvião de cheia que se espraia,
Cambraia
Que adorna o corpo nu…
Onde vou levo a mensagem…
O labéu me acompanha!
Tamanha é a dor
Que no estertor da hora finita
Aquele que grita
Não grita
Recita o hino dos que nada podem
E explodem
Na vã glória de serem, um dia,
Manha clara, lusco-fusco, magia
E um pouco mais que nada.
A fada que me fadou,
Morreu!
Quem sou eu?
Em 18.out.2011, pelas 11h10
PC
Escrever é uma forma de estar vivo!
Paulo César