A ave que se esgueira pelo telhado
Em busca de alguns pingos de chuva
Que restaram da noite
Mata a sede e remedeia o seu corpo frágil
Para início de mais um pico migratório
Mistérios guardados debaixo das suas asas
Até à próxima estação
E eu aqui a tentar descodificar um som
Que se ouve agora no alçapão
Será um sonho? Uma visão?
Ou simplesmente uma ave
A tentar assimilar todas as formas
De como saber voar ?
Sendo livre o sonho, sonha quem quer