Na madrugada me sinto criança...
Necessitando do embalo de um colo..
Eu choro...imploro...
Esperando o aconchego que nunca vem..
Folheio paginas ....
Pálidas como eu...
Um livro que ninguém leu.
Num canto entregue ao esquecimento.
Me contorço com a dor...
Que o solidão me causa....
Busco ao meu redor ,algo que tire dessa agonia...
Mas só encontro paredes frias..
vazias....
como eu...
Marcia.